VOCÊ JÁ PENSOU EM COMPRAR UM IMÓVEL COM 50% OU MAIS DE DESCONTO?

É fundamental analisar o site do leiloeiro para não cair em golpes. Após isso, é necessário analisar o edital do leilão, matrícula atualizada do imóvel, eventuais ônus ou dívidas associadas ao bem, como dívidas de IPTU, Condomínio, Trabalhistas, processos em nome do executado, intimações do devedor, credores, terceiros interessados.

Caso seja um leilão judicial, será necessário que um advogado requeira ao juízo o mandado de imissão na posse. Agora, se for um leilão extrajudicial, será necessário ingressar com ação judicial de imissão na posse, o que pode demandar tempo e custos adicionais. Mas, fique calmo, a nossa assessoria jurídica auxilia em todo esse procedimento, tendo meios extrajudiciais para agilizar a desocupação.

De regra, quando alguém arremata um imóvel em um leilão, todas as dívidas referentes a esse imóvel são extintas. Isso ocorre porque as dívidas do antigo proprietário ficam vinculadas ao imóvel, e não à pessoa. Portanto, quando o imóvel é arrematado em um leilão, as dívidas geralmente são extintas e o novo proprietário recebe o imóvel livre e desembaraçado de quaisquer ônus ou gravames que possam ter existido antes. No entanto, esse entendimento não é pacificado em nosso ordenamento jurídico. Por isso, é necessário verificar no Edital de leilão as condições específicas, se a arrematação irá quitar todas as dívidas ou se recairá para o arrematante algum valor.

Não, cada leilão tem suas regras, então é importante ler o edital. Nos leilões judiciais é possível parcelar com 25% de entrada e o saldo final em até 30 vezes, somente com juros e correção monetária. Em leilões extrajudiciais, como da Caixa Econômica Federal, pode haver casos em que o arrematante pague 5% de entrada à vista e financia o restante em até 420 meses. Em leilões extrajudiciais também existe a possibilidade de utilizar FGTS e até mesmo financiamento bancário. Mas, verifique as condições do edital sempre.